sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Iemanjá

emanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá.
Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá.

Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta

História

Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique[1] registrou: "Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros."
No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.

Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.

Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a dividade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.

Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.


Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta

Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades[2]. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.

Qualidades

Yemowô - que na África é mulher de Oxalá,
Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais jovem.

* Dia: Sexta-Feira.
* Data: 2 de fevereiro.
* Metal: prata e prateados.
* Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
* Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá.
* Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.

* Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulceiras.

















6 comentários:

  1. Caro amigo, gostei muito de seu blog. Mas gostaria de saber pq não esta postado as rezas de Iemanjá?

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    1. A letra do texto está muito pequena, o que dificulta sua leitura. E com o fundo preto, essa dificuldade se intensifica.

      Sendo que, a proposta do blog, é a Nação Cabinda, Batuque. E não o Candomblé.

      Em momento algum, o texto fala sobre Iemanjá nessa tradição religiosa, o que é uma grande contradição.

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    2. Seriam caminhos-qualidades do Orixá Iemanjá cultuados na Nação Cabinda (Batuque) :

      - Iemanjá Bocí;
      - Iemanjá Miremi ou Emiremi;

      - Iemanjá Ladê;
      - Iemanjá Bomo;
      - Iemanjá Lakelê;
      - Iemanjá Borocum;
      - Iemanjá Nakelé;
      - Iemanjá Domimarú...

      Fonte: Babalorixá Zezé de Oxalá Orifan - C.A.O.B. Centro Africano Oxalá Bocum. Nação DE Kabinda. Através do blog: http://zeze-de-oxala-centro-africano.webnode.com In. Alguns sobrenomes dos orixás.

      Está vendo meu caro Marcelo de Oxalá Olokum, como você tem muito assunto para escrever sobre Iemanjá dentro do Batuque, sem precisar pedir nada emprestado a ninguém.

      Axé

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  2. oi nao consegui a de oxum e iemanja....

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  3. Olá Daniel D'oxala, teu blog e ótimo bem completo adorei mas gostaria de ver e saber das rezas da mãe Iemanjá .
    Pois me ajudou muito a entender e a cantar corretamente as outras rezas menos a da grande mãe..
    Se vc pudesse postar para nós ajudar tbm ficaria muito agradecida.

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  4. oi eu adorei mas gostaria das rezas da mae iemanja tbm.

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